- Check my paranoia -

domingo, maio 04, 2003

Derrapando na realidade

Bati o carro. E foi tudo culpa minha, o trânsito não parou de repente, não havia nenhum cachorro cruzando a minha frente, não havia nenhuma razão para eu bater, mas eu bati. Descendo a Rebouças meio rápido, quase chegando na H.Schaumann tem um farol e haviam carros parados. Eu comecei a brecar e o carro foi derrapando derrapando derrapando até bater no carro da frente, um Siena vermelho.
Boa boa belo início pantanoso de sábado à noite. O cara do Siena ainda tava tranqüilo e talz, e era gente boa.
E estávamos lá, eu, Zed, Waste e Fefa resolvendo as coisas, e aew passa o Jack e a mamis de carro :D, formando uma muvuca tensa na Rebouças :D

Entre mortos e feridos, tive de chamar o guincho do seguro, e para alguém que nunca teve de usar o seguro, realmente acho que vale a pena. Afinal os danos no carro do cara vão ser pagos por ele e talz.
O maior susto mesmo foi quando depois de um tempinho já a Fefa desmaiou do nada, chamamos até a emergência mas ela que já estava consciente quando eles chegaram, e se recusou a ir, apesar da insistência geral, deixando o pessoal lá da emergência puto hauahuhahauhauhahau A emergência era composta por uma equipe médica feminina, formada por 3 enfermeiras e um motorista. Teve uma enfermeira japonesa que saiu com uma cara muito amarrado e foi jogando as coisas de volta para ambulância tudo de qualquer jeito, e que, pela cara, devia estar pensando algo do tipo: "Ah meu que pântano! Nós viemos até aqui à toa, que porcaria de vida pipa e bugada!" ahuahuahauhauhahua

Agora o verdadeiro motivo do acidente só pode ser a Voodoo querendo voltar para a casa da tia do Fepas hauahuahauhauhauahuahua Eu devia ter suspeitado quando ela apareceu do nada sentada no banco do motorista outro dia ahuahauhauahuahuahau

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Fomos tentar ver os "objetos" chineses no Ibirapuera e levamos toco da fila gigantesca hahuahuahauhua mas pelo menos ficamos jogando pedra num baratinho lá que fazia barulhos de laser muito loko!!! Muito bem pensada aquela obra, já entrou no meu "desired list" de quando eu for rico...
Quando eu acordar vou tacar sempre umas duas pedrinhas no treco ahuahauhauahuahauh

Bamos ver se no meio da semana tá mais sussa de ir lá... hauahuahau se não tiver, eu fecho ficar tacando pedras no negócio lá hauahuahuahahu A única coisa arriscada era ir catar mais pedra com aquele monte de gente torta tacando pedra no bagulho ahuahauhauhauha

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No dia 5 começou a briga.

Ela descobriu que ele havia desjurado seu amor, e se questionou:
"Por que ele tinha voltado atrás, fraquejado? Será que ele não a amava o suficiente?"

Não foi melhor ele ter desjurado tudo para poder estar agora vivo e ao lado dela? As palavras importavam mais do que a certeza de ele a amaria do mesmo jeito?
Mas para ela, era melhor que ele tivesse mantido sua jura de amor intacta, mesmo que isso custasse sua vida. Afinal ele deveria saber que não importa onde ele estivesse, ela iria atrás. Mesmo se ela tivesse de se jogar nos braços da morte, eles continuariam felizes para sempre.

Mas, depois dessa desfeita, as dúvidas se multiplicavam na cabeça dela... "Valeria à pena?"

Esse era o grande problema:
Os pés dele estavam na terra, enquanto os pés dela se encontravam em alguma realidade encantada.
Enquanto ele sobrevivia, ela vivia, e iam os dois metendo os pés pelas mãos.